Talvez certas mágoas assemelhem-se a língua queimada de café.
Fruto de uma ansiedade por vezes dispensável, do sopro de ternura que não veio.
Fruto de uma ansiedade por vezes dispensável, do sopro de ternura que não veio.
Incomodo.
E quando você pensa que passou, a mágoa ou a língua manifestam-se, sensibilizadas pelo ardor, pela dor.
Nos dois casos o tempo tem me parecido preciso para anuviar o desconforto.
De todo modo, se faz necessário que queimemos a língua e o peito, a alma e a boca.
Não haverá sapiência que se faça em circunstâncias refrescantes, ou crescimento edificante que não venha do conflito com sentimentos inferiores.
Aline Larissa Leite de Araujo
Pois é... no pain, no gain. É a lei da vida!
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