segunda-feira, 20 de junho de 2011

Amizades Reveladas


(Singelas palavras escritas em 17 de Agosto de 2010 para minha querida amiga Fernanda Nahás. Postadas hoje como pequena demonstração de carinho e sinceros votos de felicidade!)


“As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: “Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que coleciona borboletas?”Mas perguntam: “Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?”
Somente então é que elas julgam conhecê-lo. Se dizemos às pessoas grandes: “Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado…” elas não conseguem, de modo nenhum, fazer uma idéia da casa. É preciso dizer-lhes: “Vi uma casa de seiscentos contos”. Então elas exclamam: “Que beleza!”.

            O Pequeno Príncipe.

Antoine de Saint-Exupéry.


Desta maneira posso dizer que:

Não sei e não me importa saber onde te abrigas com teus familiares...
Basta apenas que eu perceba os valores que moram em seu coração!

Tão pouco me importa se os caminhos trilhados são repletos de erros...
Basta que possamos aprender no presente uma maneira de não mais errar!

E se me apresentares sua lista de defeitos, acharei perfeito...
Pois, a condição humana nos propõe a humildade para reconhecer nossas limitações!

Se mostrares contrariedade ás minhas opiniões, ouvirei com atenção...
Desta maneira, me apresentará outros horizontes que me fogem a visão!

Apresentando-me lamúrias e contrariedades agradecerei eternamente, por me dar a oportunidade de exercitar a compreensão!

Peço-te apenas que jamais se curve diante das indecisões, presentes para apurar a firmeza dos laços que nos unem á Deus... Nem mesmo se diminua diante de si mesma, pois assim estará duvidando da centelha divina que brilha em você!

E se os dias de tristeza vierem, sofra... Mas somente o suficiente para aprender e se tornar mais forte, pois do contrário seu sofrimento será em vão!

Se o medo da solidão enfeitar teus dias mais longos, aproveite-o para descobrir o quão bom é estar com você mesma e assim os ventos divinos de certo trarão o amor numa próxima estação!

A mim basta apenas dizer que sempre estarei vigilante e disposta para com os que à vida me traz, e se por algum motivo essa amizade se fez que, saibamos bem dela aproveitar, afinal, “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” 


Aline Larissa Leite de Araujo

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