quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Meão





A mediocridade humana ás vezes atinge certo patamar que impossibilita a prática da empatia em doses que, possivelmente, tornaria mais leve a arte de conviver. Poderia ser diferente, deveria ser diferente!
Qual parte me cabe neste processo? Qual ato me difere dos que vivem a margem do esperado?
Fazer o que está previsto é fácil, difícil é ir além.
Ser gentil com os que se apresentam como superiores é fácil, quero ver tratar os tachados de menores como iguais.
Preocupa-me saber como tenho tratado os meus, como os tenho visto no espelho da minha consciência.
Quebrar o reflexo obscuro que vislumbro neste espelho, paradoxalmente ao dito popular, pode evitar que me venha sete anos de azar. É como quebrar certos paradigmas, sair da zona de conforto e renovar. Requer coragem, ás vezes o não pensar.
Parece óbvio, obsoleto, repetitivo. E realmente o é.
Importa saber como buscar a nobreza do coração, além daquilo do que tenho feito, que tenho visto.
Estou fugindo da mediocridade que absorvo inconsciente e reproduzo inconseqüente entre as almas que encontro.


Aline Larissa Leite de Araujo

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