terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sombras




Por vezes atormento-me com a minha sombra, que acompanha os meus
passos mais errantes.
Reflito no asfalto meu lado escuro, com meus pés tento me alcançar.
É inevitável, inatingível!
É como se fosse impossível esquecer a dialética do ser, ora claro, ora escuro.
Ora sereno, ora absurdo.
Contudo não deixo de caminhar, transpasso obstáculos e vou.
Até mesmo por que amar a si mesmo sugere que vençamos, diariamente, 
nossa eterna e humana escuridão.



Aline Larissa Leite de Araujo

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